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Engenharia de Pesca

Publicado: Terça, 23 Junho 2020 16:39 | Última Atualização: Quarta, 19 Outubro 2022 13:34

Tutor: Prof. Dr. Marcos Ferreira Brabo

Discentes Bolsistas: Aldeize Driely Cardoso Da Silva, Clebson Luiz Ferreira da Conceição, Diego Miranda Ribeiro, Erica Matos de Amorim, Gabriel Angell Nery Fonseca, Gefisson de Sousa Caldas, Lenilson de Souza de Sena, Jucimauro De Araujo Pereira Junior, Mario Andretty Souza E Silva Filho, Mariele Sales Nunes Brito, Renato Pinheiro Rodrigues, Valeria Sousa Borges Soares.

Discentes Voluntários: Não possui.

 

Breve Histórico do Grupo

    O curso de Engenharia de Pesca surgiu no Brasil no ano de 1971, com a proposta de formar mão de obra especializada para atuar na pesca, na aquicultura, na tecnologia do pescado e no estudo de ecossistemas aquáticos. Neste contexto, de maneira geral, cabe ao profissional com esta formação: desenvolver e aplicar técnicas de localização e captura de recursos pesqueiros; viabilizar técnica e economicamente a criação ou cultivo de organismos aquáticos; diversificar a oferta de produtos elaborados a partir de pescado, prolongar sua vida de prateleira e promover maior praticidade ao consumidor, com garantia de segurança alimentar; além de realizar estudos abióticos, bióticos e antrópicos capazes de balizar o uso sustentável de ambientes marinhos e dulcícolas para os mais diversos fins (SOARES; HAZIN, 2010).

    A Universidade Federal do Pará (UFPA) iniciou a oferta de vagas para o curso de Engenharia de Pesca em 2005, no Campus Universitário de Bragança. O município de Bragança (01°03’13”S 46°45’46”W) localiza-se na Mesorregião Nordeste paraense, a cerca de 210 km por via rodoviária de Belém, capital do Estado, contando com aproximadamente 125 mil habitantes em 2019 (IBGE, 2019). Dentre suas principais atividades econômicas, a pesca assume papel de destaque, em especial pelos vultosos desembarques de pargo Lutjanus purpureus (Poey, 1875), pescada gó Macrodon ancylodon (Bloch & Schneider, 1801) e pescada amarela Cynoscion acoupa (Lacèpede, 1802), bem como pela captura do caranguejo-uçá Ucides cordatus (Linnaeus, 1763). A exploração destes e de diversos outros recursos pesqueiros consolidou um arranjo produtivo local responsável pela geração de emprego e renda para uma parcela significativa da população (BRAGA et al., 2006).

    A inserção do curso neste cotidiano propicia um ambiente extremamente favorável à prática de atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da formação do Engenheiro de Pesca, com possibilidades de exploração da maior faixa contínua de manguezal do planeta, do estuário amazônico, da Costa Norte do Brasil e de ambientes dulcícolas, como rios, igarapés e campos alagados. Na região, a pesca é praticada nas modalidades artesanal, industrial, de subsistência e científica, bem como é indiscutível o potencial para desenvolvimento da aquicultura marinha e continental, ainda incipiente em termos de produção e número de empreendimentos (UFPA, 2017). Essa condição motivou a submissão de propostas para criação do Programa de Educação Tutorial (PET) vinculado ao curso de Engenharia de Pesca em 2006 e 2007, tendo recebido a aprovação do Ministério da Educação (MEC) na segunda proposição.

    O primeiro tutor do grupo foi o Professor Rodrigo Yudi Fujimoto, Zootecnista com reconhecida atuação na área da aquicultura, em especial na criação de peixes ornamentais amazônicos. Dentre as diversas atividades desenvolvidas no período de 2007 a 2011, merece destaque uma excursão que percorreu o Nordeste brasileiro em 2011, com a realização de visitas técnicas em empreendimentos aquícolas e treinamentos em instituições de fomento e pesquisa, como o Centro de Aquicultura Rodolpho von Ihering do Departamento Nacional de Obras contra as Secas (DNOCS) e o Instituto de Ciências do Mar (LABOMAR), localizados nos municípios de Pentecoste e Fortaleza no estado do Ceará, respectivamente.

    Entre 2011 e 2017, a tutoria do PET Engenharia de Pesca ficou sob responsabilidade da Professora Marileide Moraes Alves, Engenheira Química que atua na área da tecnologia do pescado, com ênfase ao desenvolvimento de novos produtos e ao aproveitamento integral de recursos pesqueiros e aquícolas. Neste período, algumas das atividades mais marcantes desenvolvidas pelo grupo foram duas excursões ao Sul do Brasil, mais precisamente ao estado de Santa Catarina, onde os petianos tiveram a oportunidade de estagiar na maior empresa de fabricação de conservas de pescado do país e visitar os laboratórios de pesquisa da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

    Em 2018, o Professor Marcos Ferreira Brabo, Engenheiro de Pesca com atuação na área de economia aplicada à aquicultura e pesca, assumiu a tutoria do grupo. Neste ano, a atividade de maior destaque foi uma excursão que saiu de Bragança até o município de Tucuruí (Figura 1), na Mesorregião Sudeste paraense, com visitas à empreendimentos aquícolas nos municípios de Peixe-boi, Bonito, Igarapé-Açu, Castanhal, Abaetetuba e Tucuruí. No ano seguinte, a realização do I Simpósio Bragantino de Engenharia de Pesca, evento que teve o tema “A importância da Engenharia de Pesca para o desenvolvimento regional”, reuniu mais de 150 participantes, com uma programação formada exclusivamente por Engenheiros de Pesca e que deu enfoque na atuação profissional em prefeituras municipais, órgãos governamentais estaduais, instituições de ensino e projetos de pesquisa.

    Atualmente, o PET Engenharia de Pesca que iniciou em 2007 com quatro bolsistas e já envolveu 102 discentes, conta com 12 bolsistas, e mais quatro membros não bolsistas, sendo o único da UFPA fora da capital do Estado. A importância do programa para o curso, para a unidade acadêmica, para a instituição e a sociedade em geral pode ser notada no vasto histórico de eventos técnico-científicos, cursos, oficinas e treinamentos promovidos, bem como na realização de pesquisas aplicadas e ações de extensão que contribuem para o desenvolvimento local. Neste cenário, a indissociabilidade dos eixos ensino, pesquisa e extensão, um dos princípios da UFPA, representa uma regra na concepção das atividades do PET.

 

Atividades de Ensino

    O ensino é a base de todas as ações do grupo, visto que só são executadas atividades de pesquisa e extensão após ampla análise entre os petianos e o tutor acerca dos aspectos teóricos que circundam o assunto a ser abordado. Para isso, a interação com profissionais com atuação acadêmica ou no mercado de trabalho é prioridade e representa o marco inicial das atividades de pesquisa, visto que viabiliza a identificação e debate de problemáticas atuais, bem como norteia futuras estratégias em termos de atividades de extensão. Dentre as atividades de ensino desenvolvidas pelo PET Engenharia de Pesca destacam-se: palestras, seminários, simpósios, oficinas, cursos e participação em eventos técnico-científicos.

 

Atividades de Pesquisa

    Na pesquisa, os objetivos e a metodologia adotada no desenvolvimento dos trabalhos pelo PET Engenharia de Pesca consideram a resolução de problemáticas locais a partir das limitações de ordem financeira, infraestrutural e logística apresentadas pelo grupo. Contudo, é amplamente estimulada a realização de parcerias com profissionais da UFPA e de outras instituições, bem como a submissão de propostas para editais internos e de instituições externas de fomento à pesquisa, empreendedorismo e inovação. Os resultados obtidos são divulgados em eventos técnico-científicos e em periódicos da área de Zootecnia e Recursos Pesqueiros. Dentre os assuntos mais relevantes abordados nas atividades de pesquisa estão: a captura do pargo e da pescada amarela, o processamento do caranguejo-uçá e a competitividade da cadeia produtiva da piscicultura.

 

Atividades de Extensão

    As atividades de extensão são definidas a partir dos resultados das pesquisas efetuadas, podendo ser visitas técnicas, reuniões, palestras, oficinas ou intervenções em termos de assistência técnica ou consultoria. Desta forma, é inegável a colaboração do programa para o desenvolvimento local, assim como para a formação de profissionais de excelência e de cidadãos comprometidos com o mundo a sua volta.

 

Contatos

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